‘A PONTE – THE BRIDGE BRASIL’ GANHA O PRÊMIO INTERNATIONAL EMMY® DE MELHOR PROGRAMA DE ENTRETENIMENTO SEM ROTEIRO

Na noite de gala da 51ª edição do International Emmy® Awards, que aconteceu em Nova York em 20 de novembro de 2023, o reality show brasileiro, adaptado e produzido pela Endemol Shine Brasil para a HBO Max, A PONTE – THE BRIDGE BRASIL, ganhou o prêmio de Melhor Programa de Entretenimento Sem Roteiro. O International Emmy® Awards 2023 é o prêmio de maior prestígio da indústria do entretenimento, apresentado pela Academia Internacional das Artes e Ciências Televisivas, e reconhece a excelência das produções realizadas fora dos Estados Unidos. 

 

Apresentado pelo ator Murilo Rosa, o reality show A PONTE – THE BRIDGE BRASIL é uma adaptação local do formato global THE BRIDGE, original da Banijay, que faz muito sucesso em todo o mundo. A adaptação brasileira conseguiu dar ao formato original um forte tom local graças ao seu grupo de 12 participantes, incluindo celebridades brasileiras, isolados no meio da natureza. Em uma intensa competição para ganhar o prêmio de R$500.000, os participantes têm apenas vinte dias para trabalhar juntos na construção de uma ponte que os levará ao grande prêmio e, se conseguirem, ainda terão que decidir qual deles ficará com o prêmio.  

 

A PONTE – THE BRIDGE BRASIL é uma produção da Endemol Shine Brasil em conjunto com a Warnes Bros Discovery e está disponível na HBO Max. 

The Masked Singer y The Bridge de Endemol Shine Brasil candidatas en los Rose d’Or Awards 2022

Endemol Shine Brasil, una empresa de Banijay, tiene dos de sus programas de éxito nominados a lo Rose d’Or Awards, un premio que distingue anualmente los mejores contenidos internacionales de televisión, audio y online.

The Masked Singer Brasil y The Bridge Brasil están en la lista de preseleccionados, junto a 200 producciones de 30 territorios mundiales diferentes. Los ganadores serán anunciados el 28 de noviembre por la European Broadcasting Union.

The Masked Singer Brasil

The Masked Singer Brasil tuvo el estreno de la segunda temporada este año, en Globo. Un reality musical producido por Endemol Shine Brasil y conducido por Ivete Sangalo, presenta a personalidades de las más diversas áreas ocultando sus identidades mientras compiten entre sí. El programa, que prepara su tercera temporada para 2023, fue seleccionado en la categoría de Studio Entertainment, compitiendo con programas de la BBC, Disney, entre otros.

The Bridge Brasil es una producción de Endemol Shine Brasil para HBO Max y trae una propuesta innovadora al crear una metáfora sobre la construcción de puentes y relaciones interpersonales, con un objetivo común.

En el reality show, 14 personas deben pensar en la mejor estrategia para crear una puente que los lleve al premio de R$ 500 mil. Para esto, sólo tienen 20 días en un ambiente lejo de la tecnología y las comodidades para entender que, a diferencia de otros programas, esto no se trata de competición, pero sí de unión.

Con gran éxito de público, el formato compite en la categoría de Reality and Factual Entertainment.

The Masked Singer y The Bridge son dos realitys con propuestas muy diferentes, pero que visiblemente entregan puntos en común: calidad y valor de producción, que es lo que estimamos en todos nuestros proyectos.

“Cuando nos enteramos de que fuimos seleccionados para la primera fase de el Rose d’Or con estos dos formatos, nos sentimos honrados y seguros de que, junto con nuestros asociados y clientes, hicimos lo mejor posible y entregamos grandes productos a la audiencia”, declara Nani Freitas, CEO de Endemol Shine Brasil.

Matéria publicada em TODO TV NEWS.

Adriane Freitas, a mulher à frente dos reality shows no Brasil

De entretenimento real, Adriane Freitas entende. Para a CEO da Endemol Shine Brasil, produtora brasileira responsável pelos reality shows de maior sucesso no país, como The Masked Singer, The Bridge, Casamento às Cegas e Big Brother Brasil, os projetos do gênero não devem ser encarados como antes, porque hoje o público assiste a um programa em várias janelas. “Precisamos conseguir entreter. Não podemos mais criar uma estratégia de reality para uma única tela, como a televisão, por exemplo.” Ela diz que é preciso ter histórias reais incríveis, com bons participantes e um produto visual de qualidade que gere comentários do público. “Bom entretenimento é aquele que vira a conversa da pizza do domingo à noite com a família.” 

As palavras da executiva, conhecida como “Nani” entre colegas, amigos e familiares, não são apenas música para os ouvidos da indústria e das marcas. Na liderança operacional da empresa, em 2021, no meio da pandemia, ela praticamente dobrou sua receita. Em novembro do mesmo ano, alcançou o posto máximo de CEO na companhia, onde entrou em 2016 e passou pelos cargos de gerente de projetos digitais e de TV, vice-presidente de produção e operações e Chief Operating Officer 

Para ela, o sucesso da produtora brasileira, que pertence à francesa Banijay, maior grupo de produção e distribuição de conteúdo audiovisual independente do mundo, deve-se às suas grandes produções, mas também à busca constante por inovação e pela criação de um conteúdo que faça sentido para a cultura local. No caso do que entretém os brasileiros, a resposta está na ponta da língua: a vida real. 

“Acho que, se antes os brasileiros assistiam às novelas para acompanhar a história de alguns personagens, hoje eles querem ver pessoas reais. Fazemos realities, e mesmo os games precisam de seres humanos por trás dos objetivos. Contamos as histórias dos participantes, como eles chegaram ali, como viveram até estar naquele lugar. Nós licenciamos muitos formatos e adaptamos alguns que já aconteceram de outras maneiras, e acho que olhar para a cultura dos brasileiros e trazer personagens de verdade é primordial para um produto de sucesso”, diz. 

Nani Freitas, CEO da Endemol Shine Brasil.

Coincidência ou não, a trajetória de Adriane, que tem apenas 41 anos, traz muito da personagem real por trás de sua liderança determinada. De família pobre, ela diz se inspirar desde nova na mãe, que migrou cedo com a família de Brasília para São Paulo, onde foi empregada doméstica. Já a executiva sempre quis trabalhar na televisão, mesmo sem saber direito como chegaria lá. E não deu outra: ela começou a atuar na área aos 18 anos e, aos 23, assumiu a coordenação executiva da TV Bandeirantes, numa época em que os cargos de liderança de uma grande empresa eram ocupados por homens e profissionais mais velhos. 

“Minha mãe era uma mulher batalhadora ao extremo. Me considero muito privilegiada, porque ela sempre foi muito focada em dar às filhas o que não pôde ter e fazer com que minha irmã e eu tivéssemos educação e uma vida melhor. Ela trabalhava demais, mas conseguia dar e ensinar o amor, o que era certo e errado e onde tínhamos que focar. O que sou hoje e onde cheguei é parte do que ela sempre ensinou: que resultado vem por meio do trabalho que você constrói, respeitando seus valores e ideais.” 

Nani perdeu a mãe neste ano e conta que, com sua filha de 7 anos, tenta reproduzir os ensinamentos da progenitora sobre maternidade e conciliação entre trabalho e vida pessoal. “Ela saía de casa todos os dias muito cedo e voltava depois das 8 da noite, mas sempre fui enlouquecida por ela. Brinco que, se eu tiver um terço da sabedoria dela para criar minha filha e ensinar o que é o mundo, estarei realizada. Ela sempre dizia que eu podia realizar tudo o que queria e nunca deveria deixar ninguém me fazer pensar o contrário. Também sempre prezou pelo tempo de qualidade com a família e os amigos, e essa é uma das coisas que eu mais valorizo hoje.” 

Para Adriane, sua vida profissional é motivo de orgulho e fruto de muito foco. Ela diz que, quando entrou na indústria do audiovisual, escolheu guinar a carreira para onde teria retorno financeiro e prazer. Foi assim que a produção de entretenimento apareceu como o caminho para chegar lá. Após um período no SporTV, na New Content e em outras produtoras, ela chegou. 

“Eu sou essencialmente produtora. Liderar, hoje, uma das maiores produtoras de audiovisual do Brasil é um orgulho muito grande, porque construí minha carreira visando isso. É uma trajetória de muito trabalho, dedicação, mas muito foco em atingir meus objetivos. Quando falei pela primeira vez como CEO para todos, disse para as pessoas olharem para minha trajetória e entenderem que é possível chegarmos no alto com muito trabalho, empenho e dedicação.” 

MARCAS, TV E ENTRETENIMENTO 

Ao refletir sobre a possibilidade de a TV estar perdendo espaço no entretenimento, Nani tem certeza de que está longe de ser o caso. “Acho que há lugar para todo mundo. Antes eram poucas as emissoras de televisão líderes de audiência, mas hoje temos mais opções, e há público para todas as plataformas. Isso causa no mercado o desafio de inovar, porque está todo mundo buscando a melhor qualidade e entreter de verdade, e isso é muito bom para o público.” 

A executiva, que conta com uma bagagem extensa de projetos de branded content, com 19 apenas na Endemol, como Cabelo Pantene, Fora da Rota (Stella Artois) e Mestre Cervejeiro (Eisenbahn), pensa no formato como desafiador para as marcas e também para a audiência, mas acredita que a mentalidade do mercado está em transformação e já deu grandes passos nesse sentido.  

“As marcas precisam entender que não é sobre 30 segundos ou sobre um product placement puro e simples. É sobre uma nova forma de vender. Estamos falando em produzir um conteúdo relevante de verdade para a audiência no contexto de um produto. É sobre contar uma história, trazer o produto para ela de maneira mais ‘orgânica’. A audiência, do outro lado, passou a entender que é possível ver o produto enquanto aprende e se diverte ao mesmo tempo.” 

Boas histórias, diversão, engajamento e estratégia multitelas parecem ser as palavras de ordem para todos os produtos da Endemol no Brasil. “Precisamos dar valor a todos os tipos de audiência. Hoje não criamos nenhum projeto pensando numa única janela. Inclusive, temos uma audiência altíssima no YouTube. Quem não assiste ao Masterchef na televisão, vê lá. Mesmo no conteúdo para marcas, nosso objetivo é entreter, contar histórias interessantes e fazer com que elas sejam comentadas. Quando conseguimos atingir o público nesse nível de engajamento, em que todos querem estar ali para se divertir, questionar, montar grupos de família para falar bem e mal, nós chegamos lá.” 

Nani não é exceção à regra brasileira. Ela conta que gosta de todos os reality shows produzidos pela Endemol Shine Brasil, sobretudo porque os vê como filhos. “Assisto mesmo, e sou do tipo que fica indignada. Não estou diariamente na operação, e devo confessar que às vezes gosto tanto de um programa que prefiro não saber o resultado antes, como foi o caso do Masked Singer”. Ela conta que a decisão de permanecer ignorante sobre o reality foi sustentada pela confusão na família sobre saber quem eram os cantores mascarados antes da hora. “Na hora de desmascarar o artista, quando todos saíam do estúdio e desligavam as televisões para ninguém ter acesso à informação, eu pensava ‘será que vou conseguir segurar toda essa ansiedade? Será que não é melhor ir lá dar uma olhadinha?’.” 

OLHAR INCANSÁVEL PARA O FUTURO 

Apesar da certeza de que os brasileiros gostam de reality shows e de que a paixão é duradoura, Adriane diz que a Endemol tem uma visão muito centrada no futuro. “Brincamos que somos incansáveis, e acho que estou na empresa porque tenho a mesma mentalidade. Minha mãe e meu marido falam para eu parar, mas nosso espírito é de pensar constantemente no que iremos fazer de novidade.” 

Para a produtora, o gênero documentário representa esse desejo pelo novo. Embora já tivessem vontade de apostar no formato há algum tempo, a Endemol não queria correr o risco de não fazer direito, então o início do projeto não aconteceu do dia para a noite. Mas agora foi. Desde 2021, eles estão à frente da produção de um documentário sobre a vida da apresentadora Xuxa Meneghel, dirigido pelo jornalista Pedro Bial, que será exibido inicialmente pelo Globoplay. “Nosso objetivo é que seja o primeiro de muitos. Temos criado muitos projetos originais, e queremos produzir cada vez mais diferentes formatos aqui no Brasil, sempre buscando novos modelos de negócios em que possamos inovar.” 

Mesmo com o olhar para voltado para as novidades, um campeão dos realities da Endemol se supera há décadas em tradição e inovação. Big Brother encontra no Brasil o país com mais edições e uma sequência de recordes de votações em sua história. “Os colegas de outros países não acreditam. Os brasileiros se envolvem muito e vivem o reality de verdade. E, de novo, com a opção de tantas telas, é impossível que seja diferente. Você fala do participante como se fosse um amigo, porque ele está na sua vida e nas suas conversas o tempo inteiro. E são pessoas reais que poderiam ser você, vivendo a vida com tudo o que ela tem de bom e ruim. Muita gente questiona se o Big Brother é roteirizado, mas é real, não tem isso. E os participantes entram e desmontam, porque vivem coisas que não imaginam, então acho que os brasileiros gostam porque identificam que são pessoas reais, e aí passam a participar das histórias. Acho que esse é o sucesso.” 

LIDERANÇA REAL E DIVERTIDA

Ao falar de desafios, Nani elege o maior deles: continuar fazendo com que a Endemol Shine Brasil, uma empresa em ascensão, no topo e muito visível no país, cresça, sem perder de vista a liderança das pessoas e a coerência de discurso. “Tento ser no trabalho o que sou na vida, o que ensino para minha filha e o que sou para minha família e meus amigos. Busco ser coerente em todas as áreas.” 

Mas, para ela, tudo está apenas começando. “Sempre que dou alguns passos, gosto de aproveitá-los um pouco para seguir para o próximo. Ser CEO de uma empresa como a Endemol me dá muito orgulho, e ao mesmo tempo muita responsabilidade e trabalho. Para minha carreira, quero continuar fazendo com que essa empresa cresça, olhando sempre para novas possibilidades e entregando produtos de qualidade. Ainda tenho muito trabalho para fazer aqui.” 

Com mais de 20 anos de carreira na área de produção executiva, Nani parece não perder o brilho e a diversão, fórmula do sucesso nos reality shows, em sua carreira e na vida pessoal. “Adoro me divertir. As pessoas falam que não entendem como trabalho muito e ainda consigo curtir com a minha família e sair com amigos. O ponto é que, se eu perder esse lado, perco quem sou no trabalho. Gosto de estar realmente com a minha filha, seja por muito ou pouco tempo. E, sim, adoro tomar cerveja com amigos. Diversão precisa estar em tudo para mim.” 

 

Entrevista realizada por Meio & Mensagem para a Women To Watch Brasil.

Endemol Shine Brasil leva ‘reality shows’ a todos os lugares

O interesse contínuo dos espectadores pelos “reality shows” fez da Endemol Shine uma das maiores e mais prolíficas forças desse segmento no mundo. Agora, a companhia de origem holandesa – dona de formatos como “Big Brother”, “MasterChef” e “The Wall” – está usando a experiência de criar, produzir e distribuir esses programas para explorar novos segmentos. No Brasil, a empresa reforçou os negócios de conteúdo para marcas, fechou acordos com serviços de streaming e vai estrear em um gênero inédito em sua trajetória: o documentário.

“Nosso desafio é descobrir maneiras de trazer novidades a formatos consagrados. A inovação não está só nas produções, mas também dos modelos de negócio”, diz Nani Freitas, CEO da Endemol Shine Brasil.

A empresa desenvolveu 20 projetos no país neste ano até agora – 13 foram finalizados e os demais estão nas fases de pré-produção, produção ou gravação. O número é semelhante ao do ano passado, quando a Endemol produziu 21 programas diferentes. “Dobramos o faturamento em 2021 e a expectativa é fechar este ano com crescimento de 20%”, afirma Freitas.

Entre os fatores que deram impulso ao desempenho estão os acordos com as plataformas de streaming. “Até dois anos atrás, esses serviços basicamente só se concentravam em dramaturgia, mas isso mudou”, diz Renato Martinez, vice-presidente de venda de conteúdo e aquisições da Endemol Shine. O interesse do streaming ajudou a companhia a diversificar a base de clientes, antes orientada quase exclusivamente à TV, e a testar mais formatos comerciais.

Quando chegou ao Brasil, duas décadas atrás, a Endemol Shine só licenciava seus produtos. Mais tarde, passou a coproduzir parte dos títulos. Hoje, também presta serviços sob encomenda – adaptando e produzindo “realities” que não são sua propriedade – e atua na concepção dos “originals”: formatos desenvolvidos no país.

Renato Martinez, VP de Content Sales e Acquisitions, e Nani Freitas, CEO da Endemol Shine Brasil.

“Essa evolução faz parte do processo de maturação do mercado”, diz Martinez. Nos últimos anos, a produção audiovisual ganhou força no país, impulsionada pela Lei da TV Paga (Lei 12.485/2011). Ao garantir espaço para as produtoras independentes, a legislação ajudou a conduzir o mercado até sua fase atual, afirma o executivo.

Os “originals”, nos quais a Endemol tem grande interesse, variam em relação aos direitos autorais. A companhia pode manter-se dona do programa, colocando-o em seu catálogo internacional, ou vender a propriedade para um canal de TV ou serviço de streaming. É o caso “Queen Stars Brasil”, competição de drag queens que a Endemol criou e produziu para a HBOMax.

Entre os formatos de terceiros, exemplos recentes incluem a produção de “Casamento às Cegas” para a Netflix e de “Rio Shore” para a Paramount+/MTV.

“Reality shows” fazem enorme sucesso no Brasil. O formato chegou ao país no início dos anos 2000 e desde então coleciona histórias de sucesso. O Big Brother Brasil, por exemplo, está no ar ininterruptamente desde que estreou na Globo em 2002. Na edição de 2020, entrou para o livro dos recordes com um “paredão” entre os rivais Manu Gavassi e Felipe Prior. O embate bateu o recorde mundial de votação em um “reality show”: 1,5 bilhão de votos, mais de sete vezes o total da população brasileira.

Para a Endemol, outro campo que tem crescido é o do conteúdo patrocinado, com “realities” feitos com exclusividade para uma marca. A companhia começou a atuar nessa área em 2017, com “Cabelo Pantene”, criado para a Procter & Gamble.

As ações de conteúdo patrocinado são discutidas diretamente com anunciantes e agências publicitárias. O desafio é integrar o produto ao entretenimento de maneira a estreitar o relacionamento da marca com os consumidores. É o que os profissionais de marketing chamam de engajamento. Do ponto de vista da produção, diz Martinez, planejar e produzir esse tipo de conteúdo é mais rápido que os formatos destinados à TV.

No ano passado, a Endemol lançou o “reality” “Ilhados com Beats” para a cervejaria Ambev, com transmissão pelo Instagram. Comandado pela cantora Anitta, o programa conseguiu atrair, em menos de 24 horas, cerca de 1 milhão de seguidores para o perfil da marca Skol Beats na rede social.

Para a Samsung, a companhia produziu o “Let’s Dance com Nightography”, transmitido pelo YouTube e o TikTok, famoso pelas “dancinhas” dos usuários. No programa, influenciadores tinham de apresentar coreografias usando o aparelho Galaxy S22 5G, da fabricante coreana.

Os programas destinados a marcas deram à Endemol Shine o Prêmio Caboré de melhor produção no ano passado. Pela primeira vez, diz Freitas, uma casa de criação saiu vencedora com conteúdo patrocinado.

As mídias digitais tornaram imperativo considerar a multiplicidade das janelas de exibição na hora de planejar o conteúdo, afirmam os executivos da Endemol Shine. “MasterChef”, por exemplo, vai ao ar na TV aberta, no YouTube e na TV paga, em dias diferentes ao longo da semana. O programa é reforçado com conteúdo adicional exclusivo transmitido pelos seus canais de internet.

O próximo passo na rota de expansão da Endemol Shine vai ultrapassar a fronteira dos programas sem script, como “realities” e competições. Em coprodução com a Globo, a empresa prepara uma série documental sobre a apresentadora Xuxa Meneghel, com direção de Cassia Dian e Pedro Bial. O documentário, que vai contar a vida de Xuxa desde a infância em Santa Rosa (RS), será exibido no Globoplay.

 

Matéria escrita por Revista Valor Econômico.

Nova temporada de MasterChef Brasil aposta no clássico e soma 13 marcas

Talent show também será transmitido pelo Discovery Home & Health 

Na próxima terça-feira, 17, o reality MasterChef Brasil volta às telas da Band, em sua nona temporada de cozinheiros amadores. O time do programa permaneça o mesmo – Marisa Mestiço segue como diretora da atração, Ana Paula Padrão na apresentação, enquanto Henrique Fogaça, Érick Jacquin e Helena Rizzo, em sua segunda temporada, formam o corpo de jurados. No entanto, a temporada conta com algumas novidades.

Henrique Fogaça, Érick Jacquin e Helena Rizzo mantém o trio de jurados (Crédito: Melissa Haidar/Band)

A partir do dia 20, além da Band, o canal de TV paga Discovery Home & Health também vai transmitir o programa. O reality ainda estará disponível no Discovery+ e no aplicativo BandPlay. Outra mudança é a casa do Masterchef. Pela primeira vez, a atração não foi gravada nos estúdios da Band, no Morumbi. As gravações estão sendo feitas nos Estúdios Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, inaugurado em 1949. O Grupo Bandeirantes de Comunicação conquistou a licitação que dá direito a exploração do espaço pelos próximos três anos.

Outra novidade é a volta do MasterChef Profissionais, que já está com inscrições abertas. A última edição de profissionais realizada foi ao ar em 2018. No mais, a nova temporada volta a explorar as provas externas, dinâmicas conhecidas (leilão MasterChef, desafio do muro e caixa misteriosa), assim como ingredientes inusitados, como cactos e carne de coelho.

MasterChef raiz

Para a apresentadora Ana Paula Padrão, a nona temporada ainda tem tom de retomada. “Nossa primeira grande turma pós-Covid”, aponta. A equipe garante que a edição traz todos os elementos de uma temporada tradicional e deve engajar o público. Marisa Mestiço, diretora da atração, conta que o número de inscritos cresce a cada ano. “Nós fomos aumentando a cultura do MasterChef”, afirma. A diretora também comenta a interação com o público das redes sociais. Ainda que não haja mudanças na temporada, ela explica que o público online ajuda a dar o tom da comunicação. “A internet colabora com insights para que a gente possa abastecer as redes sociais com o protagonismo que ela quer”, analisa Marisa Mestiço.

Patrocínio

A nona temporada do talent show estreia com 13 marcas: Britânia, Cacau Show, Delícia, Diageo e Seara com cotas master; Eisenbahn, NotCo, Outback, Oxford, Royal Prestige e Selmi (Renata) nas cotas chef; Brastemp com o Top de 5 Segundos e Xantinon com cota de participação. O formato MasterChef é representado internacionalmente pela Banijay. Já no Brasil, a produção é da Endemol Shine Brasil para a Band e o Discovery Home & Health.

Paixão pela cozinha

Para promover a nova temporada, a house da Band criou uma campanha com a música “Fogo e Paixão”, de Wando. Além de destacar a paixão envolvida em todos os processos do programa, a ação tematiza os talentos ocultos de cada um dos chefs da atração – rock e tatuagem, com Henrique Fogaça; artes, para Helena Rizzo; e moda, com Erick Jacquin.

 

Matéria original por Meio & Mensagem.

Endemol Shine Brasil participa do evento RIO2C

Nossos executivos fizeram parte de 4 painéis durante 3 dias do maior encontro de criatividade da América Latina!

Abrindo a participação da Endemol Shine Brasil no evento, Izabela Ianelli, nossa Diretora de Digital, mediou um bate-papo sobre “Construção de narrativa para e pela geração Z”, com Suzana Pamplona Miranda, Diretora de Pesquisa e Conhecimento da Globo, Andre Abdala e Salomão Abdala, da Abdala Brothers, e Sandra Lehner, da SL Alemanha.

No segundo dia, nosso VP de Criação, Eduardo Gaspar, participou de um painel sobre “Formatos originais com alcance global”, ao lado das queridas Elisa Chalfon, Diretora de Séries Originais Brasileiras de Não-ficção da Netflix, e Luisa Barbosa, Diretora-executiva de Não-ficção da Conspiração Filmes. A conversa foi mediada por Roberto D’Ávila, Diretor da Moonshot Pictures.
Além disso, no painel da HBO Max sobre Conteúdos de Não-ficção, o ator e apresentador Murilo Rosa, contou detalhes sobre The Bridge, formato e produção da Endemol Shine Brasil para a plataforma.

Já no sábado, tivemos presença dos nossos executivos em 2 palestras. Edu Gaspar fez sua segunda participação, dessa vez falando sobre “Como adaptar formatos internacionais”, mostrando cases da Endemol Shine Brasil, como o The Masked Singer, Casamento às Cegas e Canta Comigo. Na sequência, Ana Lobo e Mare Leal, VP e Diretora do departamento de Branded, respectivamente, falaram sobre “O boom do Brand Entertainment e dos realities no Brasil”, também apresentando alguns cases, como Ilhados com Beats, Sobe Junto, Gincana da Grana, entre outros.

Quem fez a cobertura de tudo isso foi Natasha Szaniecki, nossa Diretora de Comunicação e PR, ao lado da equipe de imprensa da FT Estratégias.

Ufa! Foi incrível, né? Muito obrigada a todos que prestigiaram nossos Executivos durante esses três dias, esperamos que tenha sido tão enriquecedor para todos quanto foi para nós!

Sobe Junto: flow e diversidade marcam estreia do reality da Budweiser

Com apresentação de Thamirys Borsan e Froid, com BK e Tássia Reis como jurados fixos, além de outros convidados incríveis do mundo da música

 

Falar de rap e trap no Brasil é falar de diversidade, por definição. […] Nesse sentido, a chegada do reality Sobe Junto, criado e produzido pela Endemol Shine Brasil em parceria com a Agência Africa para a marca Budweiser, acerta ao apostar na diversidade como pilar do programa.

Créditos: Kelly Fuzaro

Disponível desde o último dia 26 no Bud Play, canal de entretenimento da Budweiser no YouTube, o Sobe Junto segue uma estrutura simples de reality musical. Seis grupos se enfrentam em episódios com uma prova e um desafio principal. De quebra, recebem a mentoria de ícones da indústria, como Gloria GrooveMC Carol e Bia Ferreira. O trunfo, no entanto, está na inclusão de corpos diversos, trans, pretos, asiáticos e gordos, que materializam essa necessidade de inclusão que o rap e o trap propõem.

Não tem pessoas transmasculinas na mídia e muito menos gordas, então nós temos de ser as referências“, diz Juppiter, membro do bonde Rap Plus Size. “Somos sobreviventes da periferia, trago no som a guerra, o combate“, explica Kyriê, que dá nome a um dos bondes. “Mulher também pode estar na voz, também pode fazer rap, fazer trap“, reflete Edien Black, do bonde Kell C. Logo nos dois primeiros episódios, composições propostas pelos grupos giram em torno de temas como a importância da representatividade e os desafios enfrentados por pessoas negras.

[…]

Com apresentação de Thamirys Borsan e Froid, com BK e Tássia Reis como jurados fixos, o reality convidou artistas igualmente representativos para ajudar a orientar os grupos a cada episódio. Já nos dois capítulos de estreia, quem aparece é Gloria Groove, MC Carol e Bia Ferreira. Em cada aparição, uma identificação diferente dos bondes participantes. “Minha maior referência de rapper feminina“, diz uma das cantoras, Kiara, ao conhecer Bia. Até o fim da competição, nomes como o duo Badzilla, o cantor Marcelo D2Filipe RetRico Dalasam e o próprio Xamã, aparecem como jurados especiais.

O bonde vencedor do Sobe Junto vai tornar-se um embaixador da Budweiser e apresentar-se em diversos eventos patrocinados pela marca no Brasil e no mundo.

 

Clique aqui para ler a matéria original completa no site da Rolling Stone.

ENDEMOL SHINE BRASIL GALARDONADA COMO MEJOR PRODUCTORA EN LOS PREMIOS CABORÉ 2021

El Premio Caboré es considerado el principal honor de medios, marketing y comunicaciones en Brasil. En la categoría compitió con las productoras locales Iconoclast y Stink.

 

Endemol Shine Brasil, empresa que forma parte de Banijay, fue distinguido como el mejor estudio de producción en Brasil en la noche en los Premios Caboré 2021. La productora recibió el ansiado búho ganando en la categoría “Producción”, donde se enfrentó a otros dos importantes productores brasileños: Iconoclast y Stink. 

En una noche que reunió a cientos de personas de la industria, el equipo de Endemol Shine Brasil subió al escenario con emoción. “No hay palabras para describir la emoción de recibir este premio. Fue un año de mucha dedicación y compromiso, entregamos más de veinte producciones en un año tan lleno de desafíos por la pandemia. Es hora de celebrar”, dijo Nani Freitas, CEO de Endemol Shine Brasil“Este premio nos pertenece a todos porque es el resultado de mucho trabajo de un equipo competente e increíble que hace que Endemol suceda todos los días”, añadió la ejecutiva.

En 2021, Endemol Shine Brasil fue responsable de la producción de seis nuevos programas en el país: “The Masked Singer” para Globo, “Rio Shore” para MTV y Paramount+, “Love is Blind” para Netflix, “Seleção do Samba” para Globo, “The Rolling Kitchen” para GNT y “Gincana da Grana” para Record.

También en 2021, la empresa produjo nuevas temporadas de series establecidas como “The Wall” para Globo; “Canta Comigo” para Record y “Canta Comigo Teen” para Record; “MasterChef Brasil” para Band, y “Ultimate Legend Training” para MGG Brasil. Asimismo, licencia formatos en el país tales como “No Limite”, “Ding Dong”, “Big Brother Brasil”, “Dança dos Famosos” y “Show dos Famosos”, todos para Globo. Solo en ese año, Endemol Shine Brasil produjo varios contenidos de marca, incluidos “Ilhados com Beats” y “Manda Jobs” para Beats; “Onix Music Trip” para GM, “Hit Estourado” para Skol; y “Gincana da Grana” para Mercado Pago.

De cara a 2022, Endemol Shine Brasil está preparando las segundas temporadas de “The Masked Singer” y “Love is Blind” y muchas otras series, incluido el debut de “Queen Stars” en HBO Max, presentado por Pabllo Vittar y Luisa Sonza.

 

Matéria original de Señal News.