‘A PONTE – THE BRIDGE BRASIL’ GANHA O PRÊMIO INTERNATIONAL EMMY® DE MELHOR PROGRAMA DE ENTRETENIMENTO SEM ROTEIRO

Na noite de gala da 51ª edição do International Emmy® Awards, que aconteceu em Nova York em 20 de novembro de 2023, o reality show brasileiro, adaptado e produzido pela Endemol Shine Brasil para a HBO Max, A PONTE – THE BRIDGE BRASIL, ganhou o prêmio de Melhor Programa de Entretenimento Sem Roteiro. O International Emmy® Awards 2023 é o prêmio de maior prestígio da indústria do entretenimento, apresentado pela Academia Internacional das Artes e Ciências Televisivas, e reconhece a excelência das produções realizadas fora dos Estados Unidos. 

 

Apresentado pelo ator Murilo Rosa, o reality show A PONTE – THE BRIDGE BRASIL é uma adaptação local do formato global THE BRIDGE, original da Banijay, que faz muito sucesso em todo o mundo. A adaptação brasileira conseguiu dar ao formato original um forte tom local graças ao seu grupo de 12 participantes, incluindo celebridades brasileiras, isolados no meio da natureza. Em uma intensa competição para ganhar o prêmio de R$500.000, os participantes têm apenas vinte dias para trabalhar juntos na construção de uma ponte que os levará ao grande prêmio e, se conseguirem, ainda terão que decidir qual deles ficará com o prêmio.  

 

A PONTE – THE BRIDGE BRASIL é uma produção da Endemol Shine Brasil em conjunto com a Warnes Bros Discovery e está disponível na HBO Max. 

Tudo sobre reality shows e o que essa paixão diz sobre o público

Se tem uma coisa que o brasileiro ama mais (ou quase) que o futebol, é o reality show. Desde que o primeiro programa do gênero foi exibido por aqui, em 2000, nossa paixão pela não-ficção só tem aumentado. Um estudo divulgado em março pela empresa de tecnologia MindMiners, sobre a relação dos brasileiros com o formato, apontou que 60% dos entrevistados consomem algum reality diariamente, seja para passar o tempo ou por diversão. “A falta de um roteiro totalmente delineado e ensaiado atiça a curiosidade do brasileiro”, afirma o diretor do Museu da TV, Rádio & Cinema, Elmo Francfort.

Segundo o especialista, a correspondência entre pessoas reais, participantes e público – é um dos pontos altos. “A instantaneidade e a espontaneidade também são elementos-chave, porque, mesmo que você tenha linhas que possam dar um certo posicionamento e previsões de jogos futuros, há o fator inusitado, o desconhecido e o improviso. Tudo isso conta”, analisa Francfort. “Além disso, é um gênero que está se reinventando cada vez mais, sempre criando novas fórmulas.” Uma delas é A Ponte: The Bridge Brasil, que acaba de chegar ao catálogo da HBO Max. Com apresentação de Murilo Rosa, o programa acompanha um grupo de 12 pessoas, entre famosos e anônimos, que precisam construir uma ponte no meio da Mata Atlântica – apenas com recursos existentes no local. Ao chegar do outro lado da ponte, os participantes encontram um baú com R$ 500 mil. E aí vem o plot twist: haverá uma votação para decidir quem leva o dinheiro, e o vencedor deverá escolher se fica com tudo ou se divide o valor entre o grupo.

A Ponte: The Bridge Brasil

Para Murilo, o programa se destaca pelos aprendizados e por transformar quem assiste ou participa dele. “A ponte é, na verdade, uma metáfora”, diz. “É sobre as conexões que fazemos nas nossas vidas, no trabalho, nas relações amorosas, então é um jogo de união e não uma competição, mas isso é descoberto ao tempo em que já existem alguns conflitos”. A atriz Danielle Winits, o cantor Badauí, a modelo Suyane Moreira e a cantora Pepita estão entre as celebridades que integram a temporada de estreia.

Como muitos de nós, o ator e apresentador passou a acompanhar reality shows durante a pandemia. “Eu não tinha o costume, mas gostei de alguns. Acho que o formato traz um respiro de todos os gêneros de ficção.” Murilo também vê esse tipo de programa como um espelho social. “A pessoa se projeta ali de uma certa forma, como acontece com as novelas. Ela se identifica com essas histórias e almeja as mesmas oportunidades”, destaca.

Além de uma identificação cultural, os reality shows trazem conexões que emocionam com realidades diversas e histórias reais fora do lugar-comum, como vimos em Queen Stars Brasil, por exemplo. “Desde o lançamento da HBO Max, há um ano, a diversidade e a inclusão são pilares na nossa produção de conteúdo e trabalhamos nessa direção. Nossa estratégia é produzir conteúdos de qualidade com os melhores talentos e parceiros, para contar as histórias que nos apaixonam e atingir o maior público possível”, diz a Diretora de Conteúdo Unscripted da Warner Bros. Discovery da América Latina, Paula Kirchner. Para ela, o gênero veio para ficar e reforça a importância para a plataforma. “Na equipe de Não-Ficção da HBO Max trabalhamos constantemente para que nossa tela tenha cada vez mais lugar para vozes e histórias diversas”, completa. São tantas opções, dinâmicas e temáticas, que é difícil não ser impactado por esse tipo de conteúdo. […] “O interessante é que o reality show é um pouco de todos os gêneros. Uma mistura  muitas vezes perfeita”, analisa Francfort. De acordo com ele, há dois pilares importantes: “aproximação ao extremo do dia a dia das pessoas, e fórmulas que surpreendem por nos levarem a universos impensáveis, com quebras de paradigmas, tradições e tabus.” Mas, acima de tudo, o conteúdo precisa ser bom e gerar engajamento. “Independentemente do gênero, o espectador sempre tem que ganhar e, nesse ponto, o streaming tem a seu favor um segredo: o poder de escolha e a possibilidade de ver de novo.

Pabllo Vittar e Luísa Sonza, apresentadoras de Queen Stars Brasil

Paula também vê isso como uma vantagem. “Estamos vendo uma acelerada transformação do mundo e como, criadores e contadores de histórias, temos uma oportunidade única de nos conectar com nossa audiência como nunca antes”, explica. “Nesse contexto, as histórias desenvolvem seu grande poder de nos aproximar como sociedade e nos ajudar a repensar o mundo”, completa. Mesmo com tantos pontos positivos, ainda há quem critique o gênero e o considere alienante. “O reality, assim como a ficção, é entretenimento, é justamente para ser um respiro à realidade, um momento de descanso. Isso não quer dizer alienação”, defende Francfort. “Quantos temas sociais são levantados nesses programas e acabam tendo maior engajamento junto ao público? Educação, diversidade, preconceito racial, homofobia, intolerância, religião…”

Críticas à parte, o gênero entrega muita coisa boa, seja aquele episódio dramático que nos faz gritar e torcer por nosso participante favorito como se estivéssemos numa final de Copa do Mundo, ou em um programa de culinária que desperta um lado chef que nem sabíamos existir, ou simplesmente alguns momentos de descontração, embalados por performances musicais e artísticas carregadas de emoção. Seja como for, uma coisa é certa: os reality shows são a verdadeira paixão nacional.

 

Matéria escrita por Vogue Brasil.

The Bridge Brasil, reality de sobrevivência da HBOMax, coloca participantes para criarem ponte física e metafórica

HBO Max, em parceria com a Endemol Shine Brasil, lançam o reality de sobrevivência A Ponte: The Bridge Brasil, que traz uma proposta diferente e invadora em várias camadas.

A premissa coloca os participantes 20 dias isolados na natureza, onde eles têm um objetivo em comum: construir uma ponte de 300 metros até uma ilha, onde encontrarão o prêmio. Para isso, só podem utilizar o que estiver à sua volta como materiais de construção para completar a missão. Enquanto constroem a ponte, os participantes devem fazer alianças entre eles, porque, ao chegarem à ilha, será feita uma votação para decidir com quem fica o prêmio. O participante escolhido avalia se vai compartilhá-lo com seus aliados ou não.

Com apresentação de Murilo Rosa, o programa reúne um grupo de participantes, entre eles famosos do mundos das artes, esportes e redes sociais, para disputar o grande prêmio de R$ 500 mil. O programa reúne a cantora Pepita, a atriz Danielle Winits, o cantor Badauí, o ator Fábio Beltrão, a modelo Suyane Moreira, a atriz e cantora Polly Marinho, entre outros.

Murilo Rosa, apresentador e narrador de The Bridge Brasil.

A execução desse reality conta com muitas ideias diferentes e inovadoras para o Brasil. Para começar, a narrativa une o conhecido acompanhamento dos acontecimentos seguindo as ações dos participantes, enquanto usa uma parte mais cinematográfica na sua narração e apresentação, onde Murilo, que se mantêm escondido apenas observando por quase todo o tempo, faz uma atuação para soltar as novas fases e ditar os acontecimentos.

Outra inovação é a metáfora que gira a ideia, onde a ponte é o objeto que precisam construir, mas também uma menção à ponte que precisarão usar para se unir, ou não irão conseguir alcançar o objetivo. Através do trabalho pesado e os desafios pontuais que vão surgindo, os participantes são instigados a formar uma ligação entre si. Segundo o próprio Murilo Rosa “É um reality de construção e união”. Na opinião do apresentador, “Quando as pessoas vão para o meio da mata atlântica sem nenhum recurso eletrônico, elas sentem muito suas emoções e a união e relações são formadas de uma maneira única. É diferente de tudo que foi feito no Brasil, é original e emocionante”.

Essa união realmente se reflete na tela, sendo gratificante assistir a uma obra que não instiga a disputa entre os participantes logo na sua proposta e sim promove a união e insere desafios reais com o intuito de fazer o público se colocar no lugar da pessoa nessas decisões. E pelo visto isso funcionou muito bem. Murilo revelou que aprendeu com essa experiência que “ninguém caminha sozinho”. Durante coletiva com jornalistas, ele comentou que tem uma filosofia de vida: “se posso ajudar alguém com uma informação, e ela é positiva, passo essa informação. Em uma aventura dessa, com a metáfora da ponte que precisamos construir na vida, a mensagem é que precisamos dar as mãos para as outras pessoas, se unir mais na vida”. Ele ainda declarou que os participantes, em conversas posteriores, relataram que realmente mudaram sua perpectiva e até mesmo um relacionamento sério saiu dali.

Nos bastidores, há também suas novidades. Eduardo Gaspar, vice-presidente de Criação da Endemol Shine Brasil, relatou uma curiosidade pra lá de interessante: “Os participantes não sabiam o que era o programa que eles toparam partipar. Apenas tiveram informações da proposta geral, que teriam um objetivo e seria em um local diferente”. Ele revelou também que “foi um grande desafio para a produção fechar grandes nomes sem revelar muito do que aconteceria. Foi muito interessante porque toda a abordagem foi feita usando primeiramente o nome da HBO e a fama da Endelmon com realities. Para eles, foi dito apenas que era um bom projeto, diferente, inovador, mas que não podiam revelar muito. E isso acabou empolgando a maioria dos participantes, que se animaram com o desafio do mistério”. A obra foi filmada durante a pandemia e isso ” foi um respiro em um momento complicado. Seguindo os protocolo, os participantes ficaram confinados antes de entrar no reality, o que aumentou a ansiedade deles”.

A Ponte: The Bridge Brasil é uma aposta diferente da HBO que promete agradar. Com ideias originais e fugindo das disputas que já saturaram a temática, o reality traz elementos cativantes e participantes que vão atrair a atenção do público. E ainda possui o grande trunfo de investir em sustentabilidade em toda a produção.

A Ponte: The Bridge Brasil estreia dia 9 de junho na HBO Max, com 8 episódios. Em sua estreia serão liberados 3 episódios, com o restante saindo toda quinta-feira no serviço.

 

Matéria escrita por Thunder Wave.